sábado, 17 de abril de 2010

Ela Era Outra Mas a Mesma


Sentada a beira de um penhasco, olhando o horizonte, ate onde a visão alcança, sendo parte integrante daquelas paisagem. Lá estava ela, e de seus olhos que viam agora a natureza mas que já viram coisas que machucaram o coração daquela pessoa, era daqueles olhos que caiam lágrimas que molhavam e deixavam marcas em seu rosto que trazia uma feição triste e cansada.
Mas o que se passava na cabeça, era uma grande mistério, talvez ela lembra-se dos momentos de tristeza, talvez chorasse de saudades, talvez só estivesse apenas chorando, mas ninguém sabia, nem ela, mas a incrível sensação de liberdade que ela sentia ali, naquele momento era mais que precisa, mais que esperada, e ela queria mais, ela queria ser finalmente livre, queria poder voar e esquecer tudo, tudo...
E foi naquele impulso de querer sumir que ela se levantou e se colocou de pé bem onde se encontrava o final de terra e dava inicio a uma precipício sem fim, e sim era para lá que ela mais desejava ir naquele momento, era para lá... Então em um impulso onde se esperava que a levaria ao fim, seus pés deram meia volta e ela saio correndo, correndo e correndo sem destino montanha a baixo, e com o vento batendo em seus cabelos e rosto que secavam suas lágrimas, foi que ela percebeu que era para ela, e sobre ela que ela queria viver, e ela queria viver, queria ser livre, e queria poder dizer tudo o que ela sempre quis e ela ia, sim ela ia porque já não era mais a mesma que chorava sentada a segundos atrás, ela era outra e a mesma ao mesmo tempo, a unica diferença real que aconteceu foi que ela entendeu que a tristeza pode durar uma noite mas alegria volta pela manha com o sol que queimava suas costas agora...

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